terça-feira, 31 de janeiro de 2012

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM SANTARÉM


Em Santarém a Unidade Educacional Especializada José Tadeu Duarte, criada para o Atendimento Educacional Especializado – AEE, atende 54 alunos das escolas estaduais. A Unidade atua em Santarém, desde 1977, atende alunos com necessidades especiais tanto da rede estadual, como municipal e particular. Esse atendimento está voltado para os alunos com deficiência, aqueles com impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial. Alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento, aqueles que apresentam alterações no desenvolvimento neuro psicomotor e comprometimento das relações sociais assim como os alunos com Altas Habilidades, esse aluno deve ter oportunidade de participar de atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas no âmbito escolar.


A Secretaria Municipal de Educação através da Coordenação de Educação Especial também atende
alunos com necessidades especiais na área urbana, planalto e rios. Estes alunos recebem o Atendimento Educacional Especializado nas Escolas Fluminense, General Luduvic, Maria de Lourdes e Maria Amália. Essas escolas possuem salas de Recursos Multifuncionais para atender os alunos com necessidades especiais.


Atendimento Educacional Especializado-AEE


Ao se articular com a escola comum, na perspectiva da inclusão, a Educação Especial muda seu rumo, refazendo caminhos que foram abertos tempos atrás, quando se propunha a substituir a escola comum para alguns alunos que não correspondiam às exigências do ensino regular.
Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva(2008) é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, um serviço da Educação Especial que “[..]identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades especificas”(SEESP/MEC, 2008).

INCLUSÃO, UM PERCURSO HISTÓRICO


A sociedade, em todas as culturas, passou por diversas fases no que se refere às práticas sociais. Em relação às pessoas com deficiência, começou praticando o extermínio e a exclusão social. Em seguida, desenvolveu-se o atendimento segregado dentro de instituições.
 A responsabilidade pelo extermínio ou abandono cabia, quase sempre, às próprias mães. Tudo isso em prol dos ideais estéticos, segundo o modelo grego de homem:belo, forte e inteligente.
Esse procedimento era aceito por pensadores e filósofos de grande proeminência, como Platão e Aristótele.
 Apenas em 1854, sob a égide do Governo Imperial, foi criado o “Imperial Instituto de Meninos Cegos”, o atual Instituto Benjamim Constant- IBC por iniciativa do brasileiro José Álvares de Azevedo, que era cego e inspirou-se no modelo de uma escola especializada francesa onde estudou.
 A idéia foi levada ao Imperador D.Pedro II pelo médico da família imperial, Dr.Xavier Sigaud que tinha uma filha cega.Este se tornou o primeiro diretor da casa. Os primeiros materiais especializados como, regletes, punções e livros e escrita Braille foram encomendados à França, chegando ao Brasil em 1856.